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Ressonância Magnética da Próstata

 

 

A ressonância magnética (RM) foi um grande avanço na qualidade dos métodos de imagem para avaliar a próstata. A ressonância permite estudar não somente a morfologia, a anatômica da próstata e nódulos suspeitos, mas também órgãos anexos e comprometimento de estruturas vizinhas.

 

Atualmente, com novos protocolos, o exame pode ser realizado sem o uso de bobina endorretal, que tinha baixa aceitação dos pacientes, tornando um exame aceitável.

 

Desde 2012 a Sociedade Europeia padronizou os achados de RM da próstata e classificou de acordo com a suspeita de neoplasia, conhecido com Pi-rads (de 1 a 5), com Pi-rads 5 maior chance de neoplasia. Atualizado em 2015.

 

A ressonância tem contribuído muito nas indicações de rebiópsia de próstata, ou seja, naqueles casos em que o paciente já realizou uma biópsia sendo esta negativa, mas ainda persistindo a suspeita de câncer. A ressonância neste caso auxilia a necessidade de nova biópsia prostática.

 

 

Este método é capaz de indicar áreas suspeitas e aumentar a detecção de câncer significativo, ao mesmo tempo evitando biópsias desnecessárias.

 

A ressonância tem sensibilidade e especificidade para o câncer de próstata acima de 80%.

 

Ela pode estadiar, com melhor precisão, ou seja, avaliar a extensão da doença e assim auxiliar na melhor decisão médica para o tratamento.

 

Mas ainda não é uma técnica perfeita e mesmo em casos de exames normais, deixa de diagnosticar casos de neoplasias de próstata mais agressivos, em até 18% dos casos. Custo ainda alto.

 

A biópsia é o exame que realmente comprova a doença.

 

Apesar da grande contribuição da ressonância magnética na atualidade para o câncer de próstata, a decisão da indicação da biópsia e tratamento, também deve levar em conta, idade, riscos, status físico do paciente, valor de PSA, toque retal.