Câncer de Pênis
5 de junho de 2018 by insiz840_wp
O câncer de pênis é mais comuns em países pouco desenvolvidos em homens com mais de 60 anos de idade. Esta relacionada principalmente a condições de higiene precárias, infecção pelo virus HPV, tabagismo e presença de fimose (quando a pele do prepúcio é estreita ou inelástica, impedindo assim a exposição da cabeça do pênis e dificulta a limpeza adequada). Existem diversos subtipos histológico, porém o mais comum é o carcinoma espinocelular (CEC).
Quando Suspeitar?
Suspeitar sempre de lesão peniana persistente após tratamento.
Diagnóstico
Quando diagnosticado precocemente a maioria dos casos se cura com o tratamento cirúrgico. Por isso é de extrema importância realizar o autoexame do pênis. Ficar atento com os seguintes sinais: lesões de coloração esbranquiçadas ou avermelhadas, presença de lesão peniana fétida com aspecto de ulcera ou lesão verrucosa (figura 1).
Tratamento / Cirurgia
Existem diversas técnicas para retirada da lesão peniana, dependentes principalmente do tamanho da lesão, dentre elas temos:
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Glandectomia: retirada da glânde, é indicada para lesões pequenas que acometem somente a glande.
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Amputação parcial: retirada de parte do pênis, indicada em lesões que acometem o corpo peniano, não sendo possível a preservação da glande.
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Amputação total do pênis: retirada total do pênis com desvio da uretra (“canal da urina”) para o períneo. Indicada para lesões de grandes dimensões que acometem a totalidade do pênis.
Após realizado o tratamento da lesão do pênis deve-se realizar a linfadenectomia inguinal bilateral (“retirada das ínguas dos dois lados da virilha”), pois é a via de disseminação do tumor paro o resto do corpo.
Quimioterapia
A quimioterapia fica reservada somente nos casos de doença metastática, ou seja, disseminada pelo corpo. Os locais mais comuns de disseminação são pulmão, fígado, ossos e cérebro.
Experiência no Serviço
Nos últimos 30 anos já foram tratados mais de 450 pacientes.