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Tumor Renal

Os tumores renais ou Carcinomas de Células Renais representam 2 a 3 % de todas as neoplasias malignas. É um pouco mais frequente no homem, com uma relação de 1,5 homens para cada mulher. O pico de incidência ocorre entre os 60 e 70 anos de idade. Dentre os fatores de ricos o tabagismo e a obesidade são os mais importantes.

 

Quando suspeitar?

Sinais e sintomas de alerta são: dor lombar associado a hematúria (‘sangramento na urina”) e massa palpável abdominal. Porém esta tríade só ocorre em 10% dos casos, uma vez que associada a doença mais avançada.

 

Diagnóstico

Nos dias de hoje devido ao maior acesso da população aos exames de imagem, mais de  50% dos tumores renais diagnosticados são os chamados incidentalomas, ou seja, tumores diagnosticados ao acaso por exame de imagem indicado por outra causa.

 

Tratamento

O único tratamento curativo até o momento é a cirurgia com a retirada do tumor. A técnica cirúrgica indicada depende principalmente do tamanho do tumor. Tumores de grandes dimensões na maioria das vezes é tratado de forma tradicional, ou seja, nefrectomia radical aberta (retirada do tumor por cirurgia convencional). Como mais de 50% dos tumores diagnosticados hoje em dia são os chamados “incidentalomas”, é possível realizar o tratamento cirúrgico por técnica minimamente invasiva, a chamada nefrectomia radical ou parcial videolaparoscópica.

 

Nefrectomia

Nefrectomia Radical

A nefrectomia radical, ou retirada de todo o rim com a lesão, esta reservada para os tumores maiores ou tumores pequenos localizados em regiões desfavoráveis para a preservação renal. Pode ser feita de forma convencional ou videolaparoscópica. Esta oferece os benefícios do procedimento minimamente invasivo, pex: menos dor no pós-operatório, alta hospitalar mais precoce, menor risco de hérnia no local da incisão, retorno as atividade normais mais precocemente, além do resultado cosmético diferenciado.

 

Nefrectomia Parcial

Nefrectomia parcial é o procedimento cirúrgico que tem como objetivo preservar a função renal, sem ter perda do princípio básico que é a cura. Ela pode ser feita de forma convencional, ou seja, cirurgia aberta ou de forma minimamente invasiva, a nefrectomia parcial videolaparoscópica (Figura 1).

 

Figura 1: Nefrectomia Parcial Videolaparoscópica

 

Quimioterapia e Terapias alvo

A quimioterapia e as terapias alvo estão reservadas nos casos de doenças avançada, ou seja doença metastática. Os locais mais comuns de disseminação do tumor renal são linfonodos (‘ínguas”) regionais e outros órgãos como pex: pulmão, fígado, adrenais e cérebro.

O objetivo deste tratamento é ter uma melhora na sobrevida, que ainda é marginal e melhora na qualidade de vida.