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Derivações Urinárias

 

Entende-se por derivações urinárias os desvios da urina que são necessários serem feitos quando uma bexiga é removida. Não existe uma forma de derivação que seja superior às outras. Todas têm vantagens e desvantagens, e são adequadas a uma ou outra situação clínica do paciente.

 

Basicamente existem 3 tipos de derivações urinárias:

 

 

  • Ureterostomia Cutânea:

 

é a forma mais simples de derivação. Simplesmente os ureteres, canais que ligam o rim à bexiga, são exteriorizados na pele. A pessoa precisa ficar com uma ou duas bolsas coletoras de urina aderida à pele, onde esta é armazenada. Muito simples e segura, traz a desvantagem de geralmente serem necessárias duas bolsa e de com frequência haver necessidade de se manter uma sonda para dilatar a saída do ureter na pele, pois esta estreita com muita facilidade

 

 

 

 

  • Cirurgia de Bricker:

 

 

é uma das formais mais antigas e mais utilizadas de derivação urinária. Utiliza-se um segmento de intestino fino (íleo), que vai servir de conduto da urina dos ureteres para a pele. É uma forma segura e eficiente de derivação. O paciente rapidamente se acostuma com a bolsa coletora e volta a suas atividades normais, inclusive físicas, hidroginástica, natação, ciclismo, etc.

 

 

 

  • Neobexiga Ileal:

 

é a reconstrução de bexiga com um pedaço do intestino. Geralmente utiliza-se o intestino delgado (íleo) e faz-se um reservatório onde os ureteres são implantados, e este reservatório é unido à uretra, transformando-se assim numa nova bexiga. Apesar de ser uma cirurgia muito atraente para o paciente, é necessário que a uretra do paciente esteja em condições de receber este reservatório e que o paciente tenha condições clínicas de fazer uma cirurgia de grande porte.

 

Demora vários meses para que o paciente se acostume com esta nova bexiga e volte a ter o controle urinário normal.